Aos poucos vão se apagando...
Tenho sentido um cansaço profundo
de querer viver a poesia
contrariando as borrachas negras do mundo
Se faço vestidos florais, logo os vejo rotos
Ensaio brincadeiras de infância
nos mais verdes quintais
Desenho a rima e a letra,
desfaço-me das medidas
nas quais se enquadram temporais
Subo e desço em teias
tecendo novos varais,
mesmo assim, as borrachas,
de cores de tempestade,
apagam as minhas metades
de futuros milharais.
Bonito demais! Ainda quero ver uma poesia tua no projeto "Um poema em cada árvore" ... Segue o link, abraço: Luci
ResponderExcluirhttp://www.institutopsia.org/