A fotografia na parede não diz mais quem sou,
não me reconheço em letras ou versos
como fazia antigamente com grande facilidade
Estou vivenciando o vazio
e no vazio, consequentemente, o nada
O abrir das janelas não me faz falta
e a promessa de dias vindouros
em nada muda a sua ausência
Venho me diluindo, me diluindo ...
Não mais preciso ser quem sou,
preciso apenas ser
aquilo que de mim sobrou.
O que sobra, querida Cynara, é sempre a essencia, o que temos de mais precioso!!! E é por intermédio dela, que torna possível o recomeçar, o reaprendizado diário que necessitamos pars nos reconhecer sempre, apesar das mudanças, apesar dos apesares.
ResponderExcluirSaúde e Paz!
Abraço,Lú.