
24 de novembro de 2009
23 de novembro de 2009
17 de novembro de 2009
5 de novembro de 2009
4 de novembro de 2009
A costura da vida
Uma velha máquina
costurou minha vida:
saltando casas,
mastigando pontos,
quebrando agulhas,
embolando linhas...
costurou minha vida:
saltando casas,
mastigando pontos,
quebrando agulhas,
embolando linhas...
Só
Em tantos outros prédios
vários cotidianos engaiolados
vivem alegremente.
Só eu, passarinho,
passo o dia, assim, calado.
vários cotidianos engaiolados
vivem alegremente.
Só eu, passarinho,
passo o dia, assim, calado.
Maquiagem
Um céu velho cobre o meu quintal,
estica suas dobras sobre o telhado
e suas andorinhas
Exibe sua costura e remendos
através das sombras que projeta
no jardim da casa do reverendo
Nas madrugadas frias
chora suas mágoas e chagas
por todo o roseiral
Depois, novamente retoca
com sombras mil, o já puído azul anil...
estica suas dobras sobre o telhado
e suas andorinhas
Exibe sua costura e remendos
através das sombras que projeta
no jardim da casa do reverendo
Nas madrugadas frias
chora suas mágoas e chagas
por todo o roseiral
Depois, novamente retoca
com sombras mil, o já puído azul anil...
Ofício de viver
Na falta do papel e da pauta
teço versos em minh’alma
Versos de uma elegância quase triste,
versos de uma quase triste elegância.
teço versos em minh’alma
Versos de uma elegância quase triste,
versos de uma quase triste elegância.
Assinar:
Postagens (Atom)