1 de outubro de 2014

Era cedo ainda.
Bastava-me observar as meadas
que ansiavam por colorir o tecido.
Era cedo ainda.
Satisfazia-me o rio enquanto
não tinha desejos plenos de mar.
Era cedo ainda como a neblina,
como a ausência  do sol,
como a linha sem a agulha.
E como era tão cedo,
eu desconhecia as palavras que dormiam
no caminho morno das frases intactas.

Era, era cedo ainda.

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