Era
cedo ainda.
Bastava-me
observar as meadas
que
ansiavam por colorir o tecido.
Era
cedo ainda.
Satisfazia-me
o rio enquanto
não tinha
desejos plenos de mar.
Era
cedo ainda como a neblina,
como a
ausência do sol,
como a
linha sem a agulha.
E como
era tão cedo,
eu desconhecia
as palavras que dormiam
no
caminho morno das frases intactas.
Era, era
cedo ainda.
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